A diretora-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/AM), Mônica Melo, afirmou, na manhã de hoje (26), que o diretor do Sindicato Estadual das Empresas de Transporte de Manaus (SINETRAN) César Tadeu Teixeira terá que provar as acusações que fez contra o DETRAN/AM, de que as fiscalizações do órgão eram ilegais.
Segundo a diretora, César Tadeu disse, em uma emissora de televisão local, que as fiscalizações feitas pelos DETRAN nas garagens das empresas de transporte para tirar de circulação veículos irregulares, eram ilegais. Mônica informou que, na mesma entrevista, César disse que o Detran teria que marcar dia e hora para poder realizar a fiscalização, decisão que segundo ela compete somente ao órgão.
"DETRAN nenhum avisa quando e que horas vai realizar uma fiscalização, é a direção do órgão que decide. É uma competência que nenhum fiscalizado pode questionar. O diretor do SINETRAN terá que provar qual ou quais são as irregularidades que o DETRAN cometeu. Agimos embasados e ao lado da lei, não há nada que ele possa questionar. Já temos uma cópia da entrevista e tomaremos medidas judiciais. Se há algo que ele julgue errado que ele entre na Justiça para provar", disse a diretora-presidente do DETRAN/AM.
"Se está sendo realizada um blitz, por qual motivo deve levar o DETRAN a avisar as empresas de ônibus? Da mesma forma que um cidadão é tratado numa blitz policial, deve ser tratado da mesma forma os empresários de empresas de ônibus; que cabe à nós, ganham tantos benefícios, que quando é na hora de repassar os mesmos, a popualção fica a Deus-dará. Essa é a opinião do MANABUS".
Mônica disse ainda que outro questionamento do diretor foi quanto ao local da fiscalização. Ele teria dito que o Detran só estava fiscalizando na saída das garagens e não dentro, como seria correto, segundo ele.
"Não temos competência para fazer a fiscalização dentro das garagens, quem deve e tem competência para fazer isso é o IMTT. Fazemos na rua com os veículos em circulação porque é o meio legal, se fizemos dentro das garagens com os veículos parados seria incorreto perante a lei", disse.
O diretor-executivo do César Tadeu Teixeira afirmou que os únicos dois questionamentos que fez, foi quanto a pára-brisas quebrados e cores dos veículos. Ele disse que não teve intenção de provocar o órgão de “maneira nenhuma”.
Segundo Teixeira, o SINETRAN não tem conhecimento de que alguns veículos estariam circulando na cidade com placas clonadas ou frias.
"Penso que se ficar provado, o correto é que os veículos sejam apreendidos e regularizados. As únicas duas coisas que questionei foram apreensões dos veículos por coisas simples. A primeira por pára-brisa quebrado e a outra pela cor do veículo diferente da que consta no documento, o que não coloca em risco a vida nos passageiros. Como a cor vai influenciar na segurança dos usuários?", questionou.
Publicado por Redação, com info de Portal Amazônia
Foto: Fiscais do IMTU
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