Fonte: Agência EM TEMPO
Após sete dias preso na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, Centro, o diretor social do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTR), Givancir de Oliveira Silva, foi solto, ontem à tarde. Por três votos a zero, o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, acatou o habeas corpus em favor da soltura do sindicalista, atendendo ao parecer do desembargador federal Hilton Queiroz. Givancir foi preso pela Polícia Federal (PF), no último dia 13, acusado de obstrução da Justiça, em 2007.
Conforme o advogado de defesa do sindicalista, Wilson Peçanha, o presidente do STTR, Josildo Oliveira e o advogado Vilson Benayon foram a Brasília na segunda-feira passada para acompanhar o parecer do STF. “Assim que saiu a decisão o STF encaminhou o ofício ao Tribunal Federal do Amazonas, o juiz plantonista recebeu o alvará de soltura e o despachou”, explicou.
Ao menos 100 trabalhadores, sindicalistas e familiares, esperavam a saída de Givancir em frente à Cadeia Pública. Na ocasião, o diretor social disse que foi preso injustamente e que estava reivindicando o direito dos trabalhadores em frente à antiga empresa Cidade Manaus, Lírio do Vale, zona Oeste, quando houve o problema com a Justiça.
O desentendimento com os agentes federais e o oficial de Justiça levou o juiz da 2ª Vara Federal, Ricardo Augusto Sales, a decretar a prisão preventiva de Givancir por entender que houve obstrução ao trabalho da Justiça. O julgamento do sindicalista, no Supremo Tribunal Federal, está marcado para dia 21 de maio.
“Vou provar minha inocência, até porque quem comete o crime não sou eu, mas sim os empresários que não pagam o ICMS, ISS e cobram dos trabalhadores os valores dos assaltos. Também não acredito que minha prisão tenha sido orquestrada por eles (empresários). De qualquer forma, vou à luta e não vou ser intimidado”, salientou Givancir. (AC).
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