Sem reajuste de tarifa até terminar estudos

Enquanto não terminarem estudos, não haverá reajuste absurdo da passagem de ônibus.

Foto: Jerry Araújo. E-Mail: jerrymao_nxsp@limao.com.br
Fonte: A Crítica
O prefeito em exercício Carlos Souza disse ontem que um reajuste na tarifa de ônibus está descartado enquanto a planilha das empresas estiver em estudo pela Prefeitura. Segundo ele, um estudo interno feito por técnicos que atuam no sistema de transporte vai sistematizar os dados para apreciação do prefeito Amazonino Mendes.

De acordo com o subsecretário municipal de Obras e Habitação (Semosbh), Sérvio Túlio de Mattos, atualmente os técnicos realizam “procedimento interno que será um dos elementos que vão alimentar a decisão do prefeito”. O estudo começou a ser feito em fevereiro e deve ser entregue em até um mês, de acordo com Mattos.

O reajuste da tarifa está previsto no contrato entre Transmanaus e Prefeitura de Manaus. Deveria ter sido dado neste mês de fevereiro, automaticamente, conforme cláusula que consta no contrato assinado em outubro de 2007.

Já a Transmanaus aguarda o resultado de estudo para definir o valor da nova tarifa que as empresas devem propor ao prefeito. Ele foi encomendado à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e à Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A previsão era que o trabalho seria entregue no final deste mês, segundo o diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos do Amazonas (Sinetram), César Teixeira. Para Teixeira, a consultoria feita pela Fipe e pela FGV vai dar respaldo à reivindicação dos empresários.

Para Carlos Souza, assim como o aumento deveria ser automático, como alegam os empresários, “a renovação da frota também deveria ser”. “Não posso falar pelo prefeito Amazonino Mendes, mas tenho certeza que este é um assunto delicado e que precisa ser tratado com equilíbrio. Assumimos a Prefeitura há menos de dois meses. Encontramos o sistema de transporte em desordem. Por isso não podemos fazer a coisa de forma precipitada”, disse Souza.

Souza também falou sobre a meia-passagem, atualmente sob litígio. Ele entende que a quantidade de 120 passes mensais por cada estudante deve ser reavaliado. No entanto, o prefeito em exercício não quis se aprofundar sobre o assunto.

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