Foto: Fiscais do IMTU
De: Jerry Araújo. E-Mail: manausmanabus@ymail.com
O caos já se instalou literalmente por toda cidade de Manaus. Manifestações dos taxistas, kombeiros, mototaxistas, e enfim, o protesto dos estudantes. Na quinta-feira passada (7), mais de 10 mil estudantes divididos em vários pontos, segundo dados da Polícia Militar (PM), foram às ruas para dar pressão a volta, em forma de decreto, as 120 meias-passagens mensais sem distinção de dia e horário.
Mais de 7 mil estudantes se mobilizaram em frente do Instituto de Educação do Amazonas (IEA), onde caminharam em protesto até a sede da Prefeitura Municipal de Manaus (PMM). No percurso, eles entraram pelo Terminal 1 (Const. Nery) junto com centenas de estudantes que entraram na manifestação, que, através de gritos, ganhou força total.
A passeata estendeu-se pelas avenidas Eduardo Ribeiro, Floriano Peixoto, Getúlio Vargas, Leonardo Malcher (Centro), Constantino Nery (São Geraldo), Karo Caminha (Pres. Vargas) e finalmente na avenida Brasil, bairro da Compensa, zona Oeste. Também foi realizada manifestações na avenida Djalma Batista (Chapada), zona Centro-Sul.
Quando a manifestação chegava à sede da PMM, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, juntamente com o seu vice, Carlos Souza, se retiraram às pressas do prédio. Somente estavam no local, acessores, funcionários da casa, equipes da Guarda Civil Metropolitana e policiais da PM. Estiveram também os kombeiros, em mobilização contra a proibição da circulação.
De acordo com o gerente de tráfego do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Jucelino Marciel, 35, no momento das manifestações, havia cerca de 60 Km de lentidão na cidade. "Estamos trabalhando para agilizar o fluxo de veículos não só neste trecho, mas também da Djalma, Constantino e demais pontos de Manaus", afirmou.
Durante o protesto, duas estudantes passaram mal e foram levadas ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do São Raimundo. A PM conteve dois adolescente que estavam causando transtornos e vandalismo. Mesmo assim, vários estudantes se revoltaram e causaram confusões.
Segundo o Major Gonzaga, a PM está intervindo na manifestação de forma pacífica e evitar maiores transtornos no local. "A PM está fazendo um trabalho de flexibilização do trânsito, para garantir maior fluidez e acompanhando a manifestação através de viaturas e do nosso helicóptero. Tudo para garantir a segurança e a ordem social", disse.
O universitário Paulo Roberto, 57, apóia a manifestação e critica a falta de empenho por parte dos novos vereadores. "Eu, que faço UFAM, preciso ter aulas aos sábados, dia que preciso fazer atividades extra-classe e acho repugnante a falta de empenho dos vereadores em relação à esta questão polêmica", afirmou.
Segundo o presidente da União Municipal dos Estudantes (UMES), Yann Evanovick, haverá mais movimentações por parte dos estudantes na próxima semana. "Só vamos parar as manifestações, quando a revogação da lei estiver no papel. Caso isto não aconteça rapidamente, vamos ir às ruas", disse.
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